domingo, 19 de outubro de 2008

TEU - TEATRO EXPERIMENTAL DE UBERABA - A luta continua

-Em 30 de junho de 1969 é registrado em cartório, no Edifício do Fórum, o Estatuto do “TEATRO EXPERIMENTAL DE UBERABA – TEU.” O Presidente em exercício era Maurilo Cunha Campos de Moraes e Castro.

Em seu art.1º “sob a denominação de Teatro Experimental de Uberaba – TEU – fica constituída a presente Sociedade Civil de Caráter Cultural (...)”.

“Art. 36º - A Diretoria ficou assim constituída: Presidente: Fozo Sallum, Vice-Presidente: Maurilo Cunha Campos de Moraes e Castro. 1º Secretário: Hildo Nunes Lourenço. 2º Secretário: Valda Luiza Pontes. 1º Tesoureiro: Nosser Sallum. 2º Tesoureiro: Helio Borges.”

“Art. 38º - Para todos os efeitos, a data de criação do TEATRO EXPERIMENTAL DE UBERABA – TEU – é de 21 de abril de 1965.

- A Lei nº 2.619 de 1976 menciona em seu ART. 1º: “Fica reconhecida a utilidade pública do TEATRO EXPERIMENTAL UBERABENSE – T.E.U., com sede nesta cidade, em reconhecimento aos relevantes serviços que vem prestando à coletividade uberabense no setor cultural”. Decretada pela Câmara Municipal e sancionada pelo prefeito Hugo Rodrigues da Cunha em 25 de junho de 1976.

- Lei nº 3.360 doa, por escritura pública, o imóvel situado à R. Padre Zeferino nº 186, destinado “à implantação da Sede Própria do Teatro Experimental de Uberaba”, vinculado à Fundação Cultural de Uberaba. Lei assinada pelo então prefeito Silvério Cartafina Filho em 01 de novembro de 1982.

- Em 27 de julho de 2004 recebi um documento intitulado “POLÍTICAS CULTURAIS” assinado pelos candidatos Anderson Adauto e José Elias Miziara, dizendo: “Com os nossos cumprimentos pelo reconhecimento de seu trabalho neste setor”... “solicitamos sua colaboração no aprimoramento do mesmo, enviando-nos críticas e sugestões.”
Participei da elaboração do documento citado, inclusive, e principalmente, no que diz respeito ao TEU. No documento dizia o seguinte:
“* Revisão da situação do Teatro Experimental de Uberaba
Negociação de parceria com a direção civil da entidade visando à retomada na função histórica do TEU como centro de formação artística, através de oficinas, cursos e abrigo dos grupos ligados às artes cênicas.”

O documento ainda dizia:
* Adotar o Planejamento e o Orçamento participativos no setor cultural
Gestão transparente na formulação de uma Política Cultural Participativa e na aplicação dos recursos e verbas.

- Finalizando quero dizer que fui Assessor de Teatro da Fundação Cultural de Uberaba no final do mandato de Marcos Montes, numa iniciativa e retomar a parceria com a entidade civil TEU, onde meu nome foi indicativo para representar essa instituição, da qual era um dos diretores na época, ficando o atual Diretor administrativo do TEU, representando a FCU.
No governo Anderson a idéia era aproximar ainda mais essa parceria e em reconhecimento à história do TEU para a cultura uberabense, passar à diretoria da entidade a autonomia da sede do TEU, onde a PMU daria todo respaldo para seu pleno funcionamento.

Estou à disposição para quaisquer esclarecimentos.

Uberaba, 19 de outubro de 2008

Carlos Marcos Perez Andrade

Ex- Assessor de Teatro da FCU
Ex- Vice-Presidente do Conselho Municipal de Cultura
Ex- Diretor do TEU.
Músico, escritor e atual Professor do Conservatório E. M. Renato Frateschi.

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

VOZ DO CERRADO TEM NOVO ENDEREÇO

Aos internautas do VOZ DO CERRADO informo que o BLOG ATUALIZADO está em novo endereço:
http://vozdocerradocarlosperez.blogspot.com

Aguardo a visita de vocês. Abraços.

Carlos Perez

domingo, 1 de junho de 2008

Anistia Internacional: Canaviais Desrespeitam Lei

Relatório diz que setor usa trabalho forçado e diplomatas temem que aumente reação da Europa contra etanol
Jamil Chade
Em seu relatório anual, publicado ontem na Europa, a Anistia Internacional acusou o setor canavieiro do Brasil de violar direitos humanos e usar trabalho forçado, principalmente de índios em extrema pobreza. O documento lista os locais do mundo onde os direitos humanos são menos respeitados. Diplomatas temem que o relatório ajude a inflar ainda mais as reações contra o etanol brasileiro - a União Européia (UE) não descarta criar exigências sociais para importar biocombustíveis.

fonte: Jornal Estado de São Paulo -29/05/2008

sábado, 31 de maio de 2008

Carlos Perez na Semana Cultural da UNIPAC

Foi com grande honra que aceitei o convite da UNIPAC para participar como palestrante na Semana Cultural do Curso de Administração Pública, realizada no Plenário da CMU, com o tema: A Cidade no Século XXI.
Com transmissão da TV Câmara, o debate contou com a participação de alunos e professores da UNIPAC além de pessoas da comunidade.
Questões sobre meio ambiente, trânsito, planejamento urbano e rural, água, ar, transporte coletivo, saúde, patrimônio histórico e cultural, entre outros, foram levantados pelos debatores.
Perguntas foram encaminhadas à mesa, após exposição dos convidados.
O evento contou também com participação especial de Renato Muniz à mesa, destacando a importância do debate com diversidade de idéias, ressaltando a importância da utopia em nossas vidas, pois sem ela nos acomodaríamos com a realidade a que nos é imposta.
Em minha fala não pude deixar de enfatizar a questão ambiental e a representação encaminhada ao MP contra a cana no perímetro urbano, além de questionar o modo de ocupação da zona rural e o descumprimento do Plano Diretor por parte do executivo.
Pedi aos presentes que participem desse movimento ampliando o abaixo assinado de adesão à representação citada e não deixem que os vereadores aprovem o projeto de lei do prefeito que quer aumentar para 30% da área total do município o plantio de cana.
Enfim, a questão ambiental foi apontada, por mim e Ivan Dela Roque, como sendo o grande desafio de Uberaba para este século XXI.

sexta-feira, 23 de maio de 2008

Me engana que eu gosto... Anderson e cia.

Assisti pela TV o secretário do Meio Ambiente ( o novo) propor um projeto sobre preservação ambiental na malha urbana. Até aí tudo bem. O engraçado é ver que até hoje não saiu do papel a representação que movemos contra a cana no perímetro urbano. Enquanto isso a Prefeitura parece ignorar a fiscalização da qual ela é a maior responsável. Enquanto uma mão permite esse abuso e ilegalidade, já que a cana ultrapassou o permitido em lei, a outra vem trazer paleativos insignificantes, como o plantio de pouco mais de 20 mil árvores, enquanto milhões já foram cortadas e ecossistemas estão sendo dizimados. Corredores ecológicos? Ah, isso é uma utopia. E o secretário ainda vem falar de "malha urbana" que representa apenas 3% do município todo. O resto? Dá-lhe cana!!! Estamos aguardando o MP marcar a primeira reunião de nossa representação. Estamos de olho... chorando... mas de olho!!!

Saiba mais no artigo abaixo sobre nossa representação no Ministério Público Estadual.

MP confirma fraude no leite

O Ministério Público Federal em Uberaba denunciou (acusou formalmente) nesta segunda-feira (19-05-2008)18 pessoas que foram investigadas no ano passado na Operação Ouro Branco por envolvimento em um esquema de fraude no leite, supostamente praticado por duas cooperativas mineiras --a Copervale (Cooperativa dos Produtores de Leite do Vale do Rio Grande), com sede em Uberaba, e a Casmil (Cooperativa Agropecuária do Sudoeste Mineiro), sediada em Passos. O grupo foi denunciado por crime contra a saúde pública e por formação de quadrilha.
Maiores informações http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u403426.shtml

sábado, 17 de maio de 2008

Minc, pragmático e marqueteiro - Kennedy Alencar - Folha SP

Quem conhece de perto Carlos Minc diz que ele é muito mais pragmático do que Marina Silva. No cargo de secretário do Ambiente do Estado do Rio de Janeiro, ele viabilizou grandes projetos econômicos exigindo compensações ambientais, como replantio de árvores, recuperação de áreas devastadas, de lagoas e por aí foi. Ganhou a simpatia de grandes empresas. Em troca, ele obteve investimentos privados em projetos ambientais.
Beleza pura.
Pode ser uma boa política para o Estado do Rio de Janeiro.
Essa política servirá à Amazônia?
Quem entende da floresta mais importante do mundo acredita que não. A autorização de uma exploração econômica "sustentável" (palavrinha bem surrada e que serve de Blairo Maggi ao Greenpeace) tende a comer a floresta. Pode ir comendo aos poucos, mas vai comendo.
O ideal seria uma espécie de congelamento da Amazônia no tamanho atual. Alguns grandes projetos estratégicos, para geração de energia, por exemplo, deveriam ser autorizados. Mas não existe exploração que combine pecuária e soja com mata em pé. E a grande pressão sobre a Amazônia vem dessas duas atividades. Hoje, a pecuária seria uma ameaça maior.
O desafio de Minc é gigantesco. Ele mesmo já assumiu que é marqueteiro. Falou que vai prender desmatador em helicóptero da PF (Polícia Federal). Uma bola tão cantada assim tende a virar caricatura. Soou falso, por exemplo, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, ser fotografado vestido de farda com uma sucuri nos braços.
Obviamente, uma dose de pragmatismo fará bem ao governo. Mas, em termos de marketing, Minc tem pouco a ensinar a Lula e à própria Marina Silva, que não poderia ter escolhido melhor hora para deixar o posto.
A saída de Marina acuou o governo, que está subestimando o impacto nativo e internacional de sua queda. As pressões ambientais sobre o Brasil vão aumentar. A derrota de uma defensora da Amazônia foi e continua sendo notícia no mundo inteiro.
Lula e Minc terão de fazer mais do que prender desmatador nos helicópteros da PF. Piada o presidente já anda fazendo: deixar Mangabeira Unger (Assuntos Estratégicos) na gestão do PAS (Programa Amazônia Sustentável) é de matar de rir. Ou será que é de chorar?